Um dia de alegria e fé com uma juventude chamada a ser peregrina de esperança. Assim foi o Jubileu dos Jovens, realizado em 6 de setembro no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, como parte das celebrações do Ano Jubilar vivido pela Igreja em todo o mundo. O encontro, organizado pela Comissão Episcopal para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reuniu mais de 1.500 jovens, contemplando representantes de todos os 19 regionais, em um clima de entusiasmo e compromisso com a missão da Igreja.
por Adilson Zorzi – Jovens Conectados
Desde cedo, o Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida recebeu caravanas de todas as regiões do Brasil. O dia contou com oração, reflexão sobre o Jubileu, leitura orante e momentos marcantes como a peregrinação nacional ao Santuário e a Santa Missa. À tarde, a animação tomou conta dos jovens com adoração eucarística e o show de Diego Fernandes, encerrando a jornada em clima de celebração.
Esperanças e desafios da juventude
Na homilia da Missa, o bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB, dom Vilsom Basso, destacou a confiança que a Igreja deposita nos jovens. Ele afirmou que a juventude é a “esperança viva de uma Igreja em caminho” e o “agora de Deus”, recordando as palavras do Papa Francisco de que a Igreja e o mundo “têm necessidade de vocês”.
O bispo também fez um chamado ao protagonismo: “Se a Igreja não abre espaço para a juventude, não será uma Igreja em saída”. Entre as esperanças e os desafios, citou a necessidade de cuidar da saúde mental, perseverar na fé diante das adversidades e encontrar novas linguagens para comunicar o Evangelho.
Dom Vilsom ainda recordou os exemplos de Carlo Acutis e Pier Giorgio Frassati – canonizados pelo Papa Leão XIV no último domingo, no mesmo fim de semana em que se realizou o Jubileu dos Jovens. Para o bispo, ambos são modelos atuais de fé e compromisso: Carlo, com sua espiritualidade centrada na Eucaristia e uso criativo das redes sociais; Frassati, com sua vida dedicada à solidariedade com os pobres e ao compromisso social.
Juventude como sementes de esperança
Em sua mensagem final, dom Vilsom comparou a juventude a sementes em solo fértil: chamadas a dar frutos abundantes, mas que precisam de cuidado e nutrição para florescer em um mundo marcado por desafios.
Para o assessor nacional da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB, padre Antônio Gomes, o Jubileu foi um marco para a caminhada da juventude no Brasil.
“Foi um grande momento celebrativo, marcando o caminho de jovens peregrinos da esperança. Percebemos nos participantes o desejo de aprofundar a fé em Deus e a força de sonhar com um mundo melhor, na perspectiva da esperança que não decepciona em Cristo. Que em nossas comunidades possamos acolher cada vez mais adolescentes e jovens para que sigam aprofundando sua fé, sua esperança e seu amor”, afirmou.
Fonte: CNBB
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