O Santuário Nacional Aparecida, em Aparecida (SP), recebeu 494.689 romeiros entre os dias 3 e 12 de outubro, dias em que foram celebradas a novena e a festa da padroeira.
por Nathália Queiroz - ACI Digital
Ontem (12), dia de Nossa Senhora Aparecida, a presença na basílica foi de 152.161 fiéis. Segundo o santuário, foi o dia com maior movimento registrado em 2025. Foram celebradas sete missas e a consagração solene, na basílica histórica. O dia terminou com a procissão.
O tema da festa da padroeira deste ano foi “Com Maria, Mãe da Esperança, conhecer Jesus e cuidar da vida”. Segundo o santuário, este tema propôs “um caminho de fé que une o conhecimento de Jesus ao cuidado com a vida e com a criação”.
Na missa de encerramento, celebrada às 18h na basílica, a imagem de Nossa Senhora Aparecida entrou na basílica com quatro grandes mantos azuis que passaram por cima das cabeças dos devotos, para simbolizar que todos estão sob a proteção da Virgem Maria.
A missa foi celebrada pelo padre Marlos Aurélio, C.Ss.R., superior provincial dos redentoristas, quem disse em sua homilia que “na escola de Maria, nós sempre temos esta oportunidade e possibilidade de sermos cristãos melhores”.
“Cuidando, defendendo, cultivando a vida que d’Ele recebemos, a nossa própria vida, mas também a vida de nossos irmãos e irmãs, de modo muito especial, aqueles mais vulneráveis e mais fragilizados”, continuou.
Ele disse que nestes dias “respiramos gratidão” e rezou para que no próximo ano, “possamos ter o coração novamente cheio de gratidão, das bênçãos e das graças que de Deus recebemos”.
Um momento importante da festa foi a consagração solene a Nossa Senhora Aparecida que aconteceu na basílica histórica. Essa consagração é uma tradição mantida há cerca de 70 anos pelos missionários redentoristas.
A cerimônia foi conduzida pelo padre Eduardo Catalfo, C.Ss.R., reitor do santuário. Como a festa coincide com a celebração do Dia das Crianças, o padre leu a Carta em Defesa da Infância e da Adolescência, que pede o fim do trabalho infantil e acesso à educação e proteção a todas as crianças.
“Todos nós nascemos de uma mulher e essa é a beleza do cristianismo, Deus poderia ter vindo a este mundo de muitas maneiras, mas não, por isso que Paulo, o apóstolo das nações, insiste em dizer que na plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho ao mundo, nascido de uma mulher”, disse o reitor.
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