A vocação não se reduz à vida religiosa: o leigo é chamado a integrar fé e vida, liturgia, trabalho, família e participação cívica, levando valores como compaixão, justiça e responsabilidade para tudo o que faz.
por uma Leiga apaixonada pela Vocação – Redação Rádio Nazaré
O cristão leigo testemunha sua fidelidade pelo batismo e pelo serviço ao Evangelho no cotidiano, nas pequenas atitudes diárias, na solidariedade com quem sofre e no serviço desinteressado. O leigo vocacionado contribui com seus dons e talentos no trabalho, na educação, na saúde, onde quer que esteja; cada serviço pode refletir o cuidado de Deus pela criação e a dignidade da pessoa humana. A participação na vida da comunidade, na escola, nos conselhos, faz parte da missão. Sua presença engajada gera impacto social positivo: o cuidado com o meio ambiente, a luta por políticas que protejam os vulneráveis e a colaboração com iniciativas que promovam o bem comum. A prática simples da oração e a formação contínua sustentam a caminhada, com sabedoria pastoral e discernimento para tomar decisões difíceis com prudência e compaixão.
Em tempos modernos, pulverizados pelas facilidades que promovem uma fé momentânea sem a cruz, o leigo pode enfrentar ameaças e riscos na ação evangelizadora: comprometimento parcial sem a devida orientação pastoral, testemunhar a fé apenas em momentos específicos e esquecer de integrar fé e vida no trabalho, na família e na comunidade; priorizar reconhecimento público em vez de fidelidade aos valores do Evangelho; atuar de forma desconectada das necessidades reais da paróquia e diocese. Por outro lado, a presença amorosa do leigo a serviço do Evangelho transforma atitude em ação guiada pela compaixão, humildade e responsabilidade. Concluo com a frase de São Francisco de Assis: “Tende cuidado com a vossa vida, talvez ela seja o único Evangelho que as pessoas leem. ”
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