O Movimento Lareira, junto a outros movimentos, promoveu mais uma edição do mutirão de limpeza no Mosteiro São Francisco e Santa Clara, em Juína. A atividade, já tradicional, é realizada duas vezes por ano e reúne dezenas de casais e voluntários em um gesto de amor, partilha e fé. A ação, que aconteceu durante o feriado municipal do Dia do Evangélico, teve como objetivo colaborar com a manutenção e pequenas reformas no espaço das irmãs clarissas capuchinhas.
por Redação Rádio Nazaré
De acordo com Adroaldo Dalberto, membro do Movimento Lareira, o mutirão é uma das ações solidárias mais antigas do grupo e representa um compromisso contínuo de serviço à comunidade religiosa. “A gente faz essa ação duas vezes por ano, sempre em feriados como o de Tiradentes ou o Dia do Trabalhador. É um pátio enorme e muito bonito, mas que precisa dessa ajuda. As irmãs contam com o trabalho voluntário, e o Movimento Lareira já faz essa ação há muitos anos. Neste feriado do Dia do Evangelho, estamos aqui novamente para colaborar com o mosteiro.”
A iniciativa envolve tanto homens quanto mulheres, que se dividem nas diversas tarefas do dia. Carla Dalberto, também integrante do movimento, destacou a importância da participação em casal e o valor simbólico do gesto. “As mulheres também pegam firme no trabalho — ajudamos carpindo, cortando árvores, flores, carregando mato e também na cozinha. O Lareira é isso: a gente está sempre junto, em casal. O mosteiro é um cartão-postal de Juína, muito bem cuidado, e esse cuidado depende da ajuda de todos nós. Além disso, as irmãs estão sempre em oração pelas nossas famílias, e nosso agradecimento é poder retribuir com esse serviço.”
Integrantes da Ordem Franciscana Secular também participaram da ação. Edite Bergamin da Silva explicou que o grupo se une ao Lareira em todas as edições do mutirão, fortalecendo os laços com o mosteiro e com a vida franciscana da cidade. “Esse lugar é grande e precisa de muitos voluntários. Agradecemos muito à Lareira por esse incentivo, porque as irmãs não conseguem fazer toda a limpeza sozinhas. É um trabalho que exige esforço, mas é feito com muito amor e carinho.”
A gratidão das Irmãs Clarissas Capuchinhas foi expressa por Irmã Carla, que ressaltou a importância da ajuda para a manutenção do espaço e das atividades do mosteiro. “Pra nós é uma bênção, porque o quintal é muito grande e não temos empregados. No tempo da chuva o mato cresce rápido, então essa limpeza é essencial. Eles também nos ajudam nas reformas, como no curral das vacas e no galinheiro. Muitas madeireiras doam materiais, e os voluntários fazem o trabalho que sozinhas não conseguimos. Somos muito gratas pelo carinho e pela atenção de todos.”
A religiosa também destacou que a comunidade das irmãs retribui o gesto com o que tem de mais precioso: a oração. “A gente reza muito por eles. Colocamos suas intenções nas missas e cada irmã tem uma família do Movimento Lareira pela qual reza com muito carinho. É nossa forma de agradecer e de retribuir todo esse amor que recebemos.”
O mutirão, além de contribuir para a preservação de um dos espaços mais emblemáticos da cidade, reforça o espírito de fraternidade e serviço que marca o carisma do Movimento Lareira — um verdadeiro testemunho de fé, união e solidariedade cristã.
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